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Entrevista: Demétrius se apresenta à Seleção e espera manter histórico vencedor

Em 1996, na última vez que o Brasil disputou as Olimpíadas, Demétrius Ferracciú estava lá. Ele era um dos 12 jogadores da equipe comandada por Ary Vidal, que ficou em sexto lugar nos Jogos de Atlanta. Agora, integrando a comissão técnica de Rubén Magnano, terá a chance de ajudar a Seleção a interromper o longo período ausente da competição de basquete mais importante do planeta.


Aos 38 anos de idade e recém iniciado na carreira de treinador, Demétrius já coleciona resultados expressivos. Em janeiro, foi campeão paulista dirigindo o time de Limeira. E no mês passado, comandou a Seleção Sub 17 ao título Sul-Americano.


Nesta segunda-feira, Demétrius se juntou à Seleção, que vem treinando em São Paulo desde o início do mês de julho para a disputa do Pré-Olímpico das Américas. A esperança é continuar sua trajetória vencedora e ajudar o Brasil a conquistar o passaporte para as Olimpíadas de Londres.

O Lance Livre conversou com Demétrius. Confira o bate-papo:

Como foi o contato inicial com a seleção neste primeiro treino? Quais foram suas impressões?

Foram boas. O grupo está bem fechado, está bastante focado e unido. O desfalque de alguns jogadores, como por exemplo os da NBA, fez com que houvesse uma união maior, uma determinação maior. Isso é muito positivo para o grupo, eles estão correspondendo muito bem.

Você sente que existe uma pressão grande para que o Brasil conquiste essa vaga para os Jogos de Londres?

Responsabilidade a gente tem de qualquer jeito. O que nós precisamos é executar tudo o que estamos treinando. Todos estão prontos e preparados para isso. Pressão é uma coisa com a qual convivemos no dia a dia no nosso trabalho, tiramos isso de letra. O importante é fazer tudo aquilo que a gente vem trabalhando para executar na competição.

Como você encara esta oportunidade de trabalhar com Magnano, um treinador campeão olímpico?

É uma troca de convivência e de experiência. É importante ver como um campeão olímpico trabalha para fazer um comparativo do caminho que traçamos por aqui. Ao mesmo tempo, eu passo para o grupo o que vivi dentro do basquete e, principalmente, na Seleção. Acredito que a união destes aspectos vai fazer muito bem para a equipe.

Além de jogar dentro de casa, a Argentina contará no Pré-Olímpico com todos os principais jogadores. É correto afirmar que uma das vagas para Londres ficará nas mãos dos argentinos?

Lógico que a Argentina tem um favoritismo por jogar em casa e por ter sido campeã olímpica com a maioria destes jogadores, mas o jogo é jogado. O importante é a gente continuar focado em busca dos nossos objetivos. Pode até existir um favoritismo da Argentina, mas não dá pra falar que ninguém mais tem chance que os outros. Pode acontecer de o jogo encaixar para nós contra eles.c

Porto Rico e República Dominicana são, ao lado dos argentinos, os principais concorrentes do Brasil em busca da classificação?

Além destes adversários, incluo também o Canadá. É uma equipe que também conta com jogadores experientes e certamente dará muito trabalho.