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Top 5: O que o Brasil precisa fazer para bater a Argentina no Pré-Olímpico

O Brasil terá na noite desta quarta-feira o rival mais complicado na briga por uma das duas vagas olímpicas. O time comandado por Ruben Magnano irá jogar contra a Argentina às 18h de Brasília pelo Pré-Olímpico realizado em Mar Del Plata.

A Argentina está invicta na competição continental. A "geração de ouro", como tem sido chamada pela torcida, venceu todas as seis partidas que fez no Pré-Olímpico. Apenas Porto Rico conseguiu criar dificuldades para os argentinos. No entanto, os anfitriões venceram por 81 a 74.

Para conquistar uma das duas vagas nos Jogos Olímpicos de Londres 2012, os argentinos contam com força máxima. Manu Ginobili, Carlos Delfino, Andres Nocioni, Luis Scola e Fabricio Oberto (todos da NBA) fazem parte do elenco. Os experientes armadores Pablo Prigioni e Pepe Sanchez também estão dando sua colaboração.

No entanto, o time argentino não é imbatível. Como disse o treinador argentino Ruben Magnano que comanda o Brasil, "a Argentina não é o Dream Team". Mesmo sendo favoritos, os hermanos podem ser superados.

Confira cinco formas de parar os argentinos

LIMITAR SCOLA E GINOBILI
Se o Brasil quiser complicar a vida da Argentina na partida desta quarta-feira, o bom trabalho defensivo será fundamental. E a defesa brasileira deve concentrar seus esforços nos dois principais nomes do time argentino. Luis Scola e Manu Ginobili têm confirmado a condição de melhores jogadores da equipe.

Scola é o cestinha do time na competição. O ala-pivô tem média de 17,7 pontos nas seis partidas que disputou no Pré-Olímpico. Apenas Al Horford da República Dominicana e Vasquez Rodrigues da Venezuela fizeram mais pontos do que o argentino. O craque do Houston Rockets tem o ótimo aproveitamento de 53,8% de acerto nos arremessos tentados.

Se Scola é o jogador que mais tem colaborado com pontos, Ginobili é o que possui a melhor condição técnica. Além de ser o sexto que mais anotou pontos no campeonato (16,0), o craque do San Antonio Spurs ainda aparece destacadamente nas estatísticas de aproveitamento de lance livre e dos tiros de três pontos.

MARCAÇÃO NOS TIROS LONGOS
Outra chave para a vitória brasileira contra os argentinos em Mar Del Plata será a boa marcação nos arremessos de longa distância. A Argentina possui três jogadores entre os dez que mais acertaram bolas de três pontos.

O armador Pablo Prigioni já conseguiu acertas 15 bolas de trás da linha dos três. Ele divide a primeira colocação nesta estatística com o dominicano Francisco Garcia. Andrés Nocioni é o terceiro com 13 acertos. O outro argentino que aparece na lista dos dez melhores é Manu Ginobili. O jogador já cravou 12 tiros de longa distância. É o sétimo melhor.

No aproveitamento dos tiros, os argentinos também possuem três entre os melhores. Prigioni conseguiu 15 acertos em 22 tentativas (68,2%) para ser o melhor do Pré-Olímpico até o momento. Nocioni é quarto (52%) e Ginobili é o décimo (44,4%).

Com isso, a Argentina lidera as estatísticas dos arremessos longos. Os anfitriões do torneio possuem média de 9,2 tiros certeiros de três pontos e ocupa a primeira posição. Em média de acerto das tentativas, os argentinos também ocupam o primeiro lugar com 43,3%.

CUIDADO NA ARMAÇÃO DAS JOGADAS
Os armadores brasileiros terão uma missão complicada pela frente nesta quarta-feira. Marcelinho Huertas, Marcelinho Machado, Alex Garcia, Vitor Benite e Marquinhos Souza - jogadores que passam mais tempo com a bola nas mãos - encontrarão uma defesa bastante agressiva.

A Argentina conseguiu 61 roubadas de bola até o momento na competição. A equipe é a que mais conseguiu tomar bola dos adversários. O Brasil, mesmo com a melhora na defesa, conseguiu apenas 39. Porto Rico bateu a carteira dos rivais em 45 oportunidades. Já a República Dominicana realizou 40.

Ginobili é o argentino que mais vezes conseguiu bater a carteira dos adversários. Foram 11 roubadas de bola para o jogador do San Antonio. Outro destaque neste fundamento é Carlos Delfino. O atleta do Milwaukee Bucks tomou a bola dos rivais em dez jogadas.

SUCESSO NO JOGO COLETIVO
Se a Argentina veio para o Pré-Olímpico com força máxima, o mesmo não se pode dizer do Brasil. O time comandado pelo treinador Ruben Magnano não conta com três de seus quatro jogadores na NBA. Sem Nenê Hilário, Leandrinho Barbosa e Anderson Varejão, o time brasileiro tem feito uma divisão nos papéis de protagonismo.

O Brasil não tem ninguém na lista dos dez jogadores que mais anotaram pontos. O time brasileiro possui apenas três jogadores com média acima de dez pontos por partida. No entanto, a equipe já chegou a ter o quinteto titular com médias de dois dígitos em pontuação.

Atualmente, o time brasileiro tem como principal pontuador o ala-pivô Guilherme Giovannoni com 12,8 pontos. Marcelinho Huertas (10,7) e Alex Garcia (10,3) aparecem na sequência. No entanto, outros cinco possuem desempenho bem próximo aos dez pontos de média por jogo.

ATUAÇÃO INSPIRADA DE TIAGO SPLITTER
Com as ausências de Nenê Hilário, Leandrinho Barbosa e Anderson Varejão o Brasil ficou com apenas um jogador da NBA em seu elenco. Único brasileiro no basquete norte-americano, Tiago Spliiter apareceu como possível principal nome da equipe que busca quebrar um jejum de 16 anos sem participação nos Jogos Olímpicos. Algo que não aconteceu até o momento.

Splitter ainda não conseguiu fazer uma grande partida no Pré-Olímpico de Mar Del Plata. O pivô do San Antonio Spurs é apenas o quarto do grupo brasileiro que mais colabora anotando pontos: 9,0 de média por partida.

Na briga dentro do garrafão, Splitter tem conseguido ter destaque. O jogador tem média de 7,5 rebotes por partida. O pivô é o quinto nesta estatística.