Se o prazo dado por David Stern para o final do impasse que paralisou as atividades na NBA era esta quarta-feira, os fãs da liga profissional de basquete norte-americano podem ficar mais preocupados. Isso por que o sindicato dos jogadores já sinalizou que não irá aceitar a última oferta dos dirigentes para a construção de um novo acordo coletivo de trabalho.
Após o encontro do último sábado, Stern subiu a proposta de 50% para 51% aos jogadores na divisão dos lucros da NBA. O dirigente ameaçou voltar aos 47% oferecidos no começo das negociações caso o sindicato não aceitasse o acordo até esta quarta. Alguns atletas chegaram a dizer que a oferta do comissário da liga foi de apenas 50,2% e não os 51% informado.
De acordo com o site norte-americano ESPN, o sindicato dos jogadores não irá aceitar a oferta de Stern. A medida mantém a greve na NBA. Assim, todas as atividades seguem suspensas e a temporada (que deveria ter começado no primeiro dia de novembro e tem mais de 200 jogos cancelados até o momento) segue sob ameaça de não ser realizada.
"Nossas ordens são claras", disse Derek Fisher, presidente do sindicato dos atletas. "A proposta da NBA que temos sobre a mesa não é aquela que podemos aceitar".
Fisher ainda afirmou que não vê uma maneira de começar e encerrar o negócio nesta quarta-feira partindo das bases anteriores.
Billy Hunter, advogado do sindicato seguiu a mesma linha de raciocínio: "Os jogadores estão certos de que essa não é uma proposta aceitável. Por conta do compromisso com o jogo, eles estão dizendo que querem voltar, mas precisamos de um negócio melhor".